Okay, estou atrasada pra falar de Yes Man. Afinal não vou mais ao cinema e a cópia pirata foi comprada há dois meses atrás. Fato é que o filme me pegou pelos calcanhares, no meio de um adormecido sentimento com resquícios noventistas, e, em meio a piadas e novos clichês, apresentou uma ode à estética e à música cult ocidental. Enquanto eu não crio paciência pra falar sobre os tópicos mais técnicos, vamos de trilha sonora.
Eels, Eels e mais Eels. A banda americana que teve seu primeiro álbum lançado em 1996 me pegou justamente com este, Beautiful Freak, por conta de sua mistura de sons e instrumentos e das letras sobre o universo infantil do vocalista Mark Everett (aí em cima, o primeiro single desse álbum). No filme, eles só não assinam toda a trilha original por conta da banda de Allison, personagem de Zooey Deschanel, que ocupa as últimas faixas do álbum. Quer algo mais cult que a princesinha do cinema independente americano à frente de uma banda chamada Munchausen by Proxy? E mais, tocando num clube under para cerca de oito pessoas.
Para completar, Racounteurs, Bloc Party, Bravery, Beatles e ainda o próprio Jim Carrey cantando e tocando Jumper, da Third Eye Blind, numa sequência que, por incrível que pareça, faz muito mais sentido que o clipe original da música.
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